O novo normal determinou um novo padrão quotidiano, seja ele em trabalho ou lazer. Todas as esferas da nossa vida seguem agora diferentes normas e a forma como viajamos também se alterou (mas não a vontade!). A ânsia de remarcar férias perdidas ou planear novas rotas debate-se com o receio das restrições impostas ao setor do turismo. Contudo, os viajantes durante e pós-Covid-19 valorizam outros fatores que não apenas a beleza do destino ou o custo.
Neste contexto de incerteza, a Expedia Group (uma das principais plataformas de viagens do mundo) encomendou um estudo que visasse compreender o novo comportamento do viajante. Com uma amostra de 143 pessoas de diferentes continentes e países – EUA, Canadá, França, Alemanha, Austrália e Reino Unido –, com uma viagem marcada entre junho e dezembro de 2020, foi possível chegar a quatro conclusões-chave:
- Informação relacionada com higiene e segurança é fundamental;
- A maior parte dos viajantes tenciona ficar em casa de familiares ou casas de férias alugadas;
- As viagens de carro, dentro do país, são a nova tendência;
- Os viajantes recorrem a várias fontes de informação antes de marcar a viagem.
Perfil do novo viajante
O inquérito levado a cabo pela Dscout (plataforma de investigação qualitativa), em junho de 2020, permite determinar os novos comportamentos de quem viaja. Quase 30% dos inquiridos refere que a próxima viagem será em família ou para visitar amigos e parentes próximos. A maior parte admite preterir uma estadia num boutique hotel ou resort, a favor de uma casa de férias alugada ou da casa de familiares ou amigos, mesmo que a longo prazo. Estes resultados demonstram que o novo viajante procura fugir das massas e dos alojamentos com grande lotação, para procurar sítios mais recônditos e privados.
Apenas 16% da amostra está confortável em viajar nos próximos dois a três meses. No momento de considerar próximas viagens, a informação sobre medidas de segurança e protocolos de higiene, além da informação sobre que atrações e/ou monumentos estão abertos, é crucial para tranquilizar os viajantes e criar uma nova relação de confiança com as companhias de viagens.
Na atual situação pandémica, 9 em 10 inquiridos recorreria a uma agência de viagens online para marcar uma viagem. Isto é, a maioria dos inquiridos prefere marcar uma próxima viagem com uma agência que lhes garanta alguma segurança e com quem possam contar.
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