Message in a Bottle

Blog

Influenciadores digitais de quê?

Publicado em: 05.09.2018
fotografia de influenciadores digitais

Os influenciadores digitais bombardeiam-nos diariamente com apresentações, dando a conhecer o seu trabalho e oferecendo-se para experimentar os hotéis ou restaurantes dos nossos clientes, ou mesmo os destinos com que trabalhamos.

O negócio que propõe é simples e descreve-se em poucas linhas: trocar umas noites de hotel, de preferência com spa e algumas refeições incluídas, por um ou dois posts no Facebook, uma entrada no blogue e três fotografias no Instagram.

Já no caso de um destino a coisa muda de figura e implica um investimento mais avultado, já que implica passagens aéreas, transferes, experiências e alimentação.

O problema é que os influenciadores se multiplicam a uma velocidade vertiginosa e qualquer pessoa que use redes sociais, tire boas fotos e tenha mais de três ou quatro mil seguidores já se acha um “Influenciador”.

Muitas vezes torna-se um desafio distinguir os amadores dos profissionais; os que querem umas férias pagas dos que fazem um trabalho profissional de promoção das marcas; os que escrevem sobre tudo e mais alguma coisa dos que são apenas focados na área do Turismo & Lifestyle; os que tentam disparar para todas as classes sociais e os que apontam para uma segmentação criteriosa.

E, perante tudo isto, os diretores de hotéis, os responsáveis de marketing e os gestores de produto de destinos ficam sem mãos a medir para acudir a tantos pedidos.

Muitos dos nossos clientes optam por simplesmente não trabalhar com qualquer influenciador digital, numa atitude mais radical de cortar o mal pela raiz. Outros, erradamente, estão totalmente focados em bloguers com um elevado número de seguidores, esquecendo-se ou desconhecendo que muitos compram bots.

A nossa forma de atuar

Nós, na Message in a Bottle, aconselhamos aos nossos clientes a focarem-se em outros fatores que são bem mais determinantes:

  • Target – O target do Influenciador deve estar ajustado com o target do produto;
  • Interação – Mais importante que o número de seguidores importa o engagement que os seus posts geram, o que nos leva para o próximo ponto;
  • Pertinência – Os conteúdos devem ser pertinentes e não um conjunto de banalidades que se consomem em poucos segundos;
  • Comunidade – Há influenciadores que tendo duas ou três dezenas de milhar de seguidores foram capazes de construir uma forte comunidade ligada a um passatempo ou modo de vida comum;
  • Estética – É certo que é um conceito vago, mas a estética dos conteúdos partilhados (imagem ou escrita) e do próprio meio de partilha tem de encaixar no produto;
  • A parceria a estabelecer tem de ser muito clara no que diz respeito às contrapartidas:
    • O que esperamos do Influenciador?
    • O que não admitimos?
    • A que comportamentos não queremos estar associados?

A tendência é para que à medida que disparam o número de propostas de influenciadores nos tornemos cada vez mais seletivos.

Como em tudo, os melhores irão sobreviver. Cabe-nos a nós retirar o melhor do advento dos influenciadores digitais e partir mesmo para a ofensiva, propondo parcerias inovadoras.

Por exemplo, envolvendo a cedência de conteúdos vídeos e fotografias para serem partilhadas pelo destino ou hotel. Ou, em alternativa, “entregando” a gestão das redes sociais por um dia a um influenciador que esteja devidamente identificado com os valores da marca.

Precisa de ajuda para comunicar a sua marca com influenciadores digitais? 

Envie-nos a sua “Message in a Bottle” e aguarde pela missão de salvamento!